quinta-feira, janeiro 01, 2009

lua em vênus

evoco a tua face até me constar divergida da realidade, como se me tocasse um sentimento alheio por me interceptar: não pise por onde não há caminho! e os sapatos novamente se vão. descalça percorro eu toda a senda por um fio de equilíbrio, alada em vigílias que me carregam para longe de um corpo, desatento, que grita o teu nome... caso fosses tu o movimento que me faltasse àquele corpo... ao relento, ao entorpecido fato de existir às vezes, quando se espera ao menos um sorriso, uma simpatia do acaso.