segunda-feira, janeiro 17, 2005

barroco até no existir

essa tarde de cravo, de bach, espera que eu me inspire de fato e ainda se deleita com as minhas vontades nubladas. não faz sol, faz de conta que acalenta e sua por todos os poros as palavras que aqui jazem sem fazer algum sentido. isso se refere à ressaca moral, após furtiva experiência de embriaguez na casa de um comunista da vida. que ontem de águas! resumo que tudo isso é fato e me inspiro por nada fazer. tenho alguns sonhos guardados e prontos para desengavetar as idéias ensolaradas. que hoje de nuvens! até parece que estou em casa, cansada, escrevendo para não perder de vista o que não enxergo mais, ou ainda. não, espera, sei onde estão! debaixo do meu nariz, imponente sensação de glórias, sombra dos lábios e parente dos odores, que espera dessa tarde de bach um cheiro de cravo.

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