as criaturas de olhos vigilantes concordam em viagem, sucumbem à mesma travessia, mas por um momento erram seus degraus e deslizam em qualquer perda que soluce a pele do outro. e também são olhos entreabertos socorrendo o paradeiro do mundo a sós, numa escada corrente que promete chegar aos céus. sem um dia acabar. cansa aos mesmos olhos a demora da sina, da comprovação dela, a escolha do último instante, o derradeiro que anuncia por fim o presente infinito - delicado estado de chamar a pureza.
e não mais se encontram. procuram a volta e bastam de absurdos anseios. as criaturas somente inundam o que pretendem quando depressa se alcançam em permanência.
sábado, julho 02, 2005
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3 comentários:
perfecto
um trem pras estrelas, depois dos navios negreiros outras correntezas....
A essa hora já acabou a Revolta da Chibata e vc, cansada, deve estar em casa. Bem-vinda.
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