vejo um bule debruçado à janela do vizinho
na calma dos seus vapores, ele pensa na chuva que não cai e me oferece uma xícara de chá
agradecida sou, hei de evaporar um pouco desta noite para amanhã
assim o bule me conforta, me remete ao cheiro de terra molhada,
mas seca que estou reflito o céu estrelado e insone do inverno.
domingo, julho 02, 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
o chá de toda hora.
o tempo disforme, incapaz de adquirir forma.
como é belo o amor que não se imola.
Postar um comentário