domingo, agosto 31, 2008

um aceno de quem fica

visitei minha morada. estava intacta pelos furtos da prole, diferente perspectiva tinha o cenário de minha vida. eu, ainda vestida do sono, parecia não ser a mesma pessoa que ali adormecera. das luzes amarelas restavam o perfume das angélicas e o devaneio de uma santa. acordara num improviso de lembrança, para resgatar o laço da missão, não fizera outra coisa que sonhar com ela. não esqueço das velas que choraram durante a viagem, dos passos que me acompanharam e dos ramalhetes que me presentearam até que enfim.

Um comentário:

Mme. Tormenta Furtacor disse...

belíssimo querida viajante errante...