Não restarás louca como um rei
Num labirinto de sonhos e temporais
Não sofrerás pena
Nem terás tormento e fúria dos mitos da escuridão
De teus roucos mais secretos
O teu fogo na dureza da manhã
Mudará em cinza
Terás lençóis claros
E os cristais todos no meio
Com a marca do teu brasão
Sete espelhos das canárias
Dos quintais do fora louça de Aragão
E aventais negros
Não temerás sonhar como um rei
Num labirinto de gritos e temporais
Nando Carneiro, Geraldo Carneiro, José R. Resende (A Barca do Sol)
Um comentário:
E viva A Barca do SoL!
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