é tanta madrugada
fantasmagoria cúmplice
pelo crime da ira
os olhos abertos, os sonhos em falta
esperando florir em setembro
o não que cabe a todos
mas o vício não se despede
por que o hábito ainda me veste?
rezo por haver outra possibilidade
os milagres são qualquer coisa da fé
que cega não corta nem o pedaço de pão
o ar que não passa, não faz diferença
as horas me balbuciam, sou algum instrumento de corda
tic tac em silêncio, um eterno agora,
uma agonia manifesta...
é uma espera blasè...
talvez já tenha passado mil anos
e eu reparado que o inferno só é lembrado
quando é tarde demais para se dizer noite
ou muito cedo para ser um bom dia...
2 comentários:
quase sempre essa extrema falta de vírgula!...
exatidão atabalhoada dentro,
as palavras me faltam, , , , ,
,
,
espero qualquer setembro
,
,,
,
um dia eu consigo falar,
além das pausas, é claro.
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