quarta-feira, julho 29, 2009

os sonhos não mais substituem o que não tem nome,
mas o que tem fome...

quinta-feira, julho 23, 2009

A língua e a bainha

Não restarás louca como um rei
Num labirinto de sonhos e temporais
Não sofrerás pena
Nem terás tormento e fúria dos mitos da escuridão

De teus roucos mais secretos
O teu fogo na dureza da manhã
Mudará em cinza

Terás lençóis claros
E os cristais todos no meio
Com a marca do teu brasão

Sete espelhos das canárias
Dos quintais do fora louça de Aragão
E aventais negros

Não temerás sonhar como um rei
Num labirinto de gritos e temporais

Nando Carneiro, Geraldo Carneiro, José R. Resende (A Barca do Sol)

sexta-feira, julho 10, 2009

desprazer ao fazer de conta que não dói,
o estômago revirado, uma escarrada na alma...