domingo, fevereiro 14, 2010

eu e o poeta

olhos pelas frases... que engraçado, achei que me olhava pelo espelho. que esperança... minha boca em seus versos ficaram como frases nos meus olhos... que perdida memória esta que haveria de não existir, a não ser pela boca alheia. a musa que não sou com a mesma nostalgia de querer inspirar bocas e línguas em nós presentes. que entusiasmo? aquele desejo não sai em cores pelas linhas; “diga-me, toca-me”, mas e as rimas? nossas silhuetas estão em suas mãos... desaparecem com a luz acesa. quem? eu e o poeta.

21/02/2001

Um comentário:

Victor Pessôa disse...

como bem sabes e BEM provas, as rimas nem sempre são necessárias. já os olhos e as bocas...
e bem me lembro de um verso que corta o presente...
mas se foi o verso, a estrofe, e enfim... a poesia parece não viver.
eco só da música que insiste em voltar aos ouvidos quando tem saudade, a poesia, do que de fato é:
VIDA.