domingo, abril 10, 2011

oráculo das oito

se eu não ligo a televisão é para não repetir os mesmos erros. a quem pertence essa fragilidade de se diluir em repetições e acabar por inventá-las? em ilusão. se hoje o meu sujeito é efêmero por degraus crescentes independentes, amanhã ele pode ser a pedra polida das gerações de chuvas que arquitetam o tempo. ainda prefiro ser assim, sem ter acesso às repetições sucessões previsões da chuva. o tempo anda bem de olhos fechados, só ele sabe por onde vai sem nunca precisar voltar.

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