quarta-feira, junho 10, 2015

Sorriso aberto de lua em seu leito

Preciso de um solvente.
Alguma coisa que dissolva o meio antes
do início e daí pra frente.
Algo que valha a alma.
O trem que não se pega,
adentra o peito.
Entre uma esquina e
de manhã cedo.
O mundo era maior e
mais perto.
Sorriso aberto
de lua em seu leito.
Flamboyants se espalmam
por onde passo e penso.
Não me tenho quieto.
Me adenso.

(Daya Gibeli / Augusto Feres)
22/10/2013 

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