sábado, janeiro 29, 2005

ao passo do crepúsculo

vinda a noite propicia a calma das romarias internas. prometo não ejacular mais preces, cansei de esperar a chuva passar e comprei uma sombra de pano. ela molha e goteja em mim o cansaço do mar.
e de vapores eu sinto saudades. e de saudades esqueço a que vim.
no entanto, não preciso emergenciar as minhas desculpas, elas estão em prazo de validade. como o mel que avança em minha direção e nada adoça o dia.
e de dias dispenso a chuva, agora a noite é que me acalenta das romarias internas...

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