sexta-feira, janeiro 14, 2005

litorânea

depois daquele chá de arnica, sentou-se à frente da varanda e ficou a olhar o relógio da central do brasil iluminado, arcando com as duas horas da madrugada de 8 de janeiro.
era a primeira noite carioca que dela tomava conta, a envolvia com seus abraços calorosos. uma primeira impressão lhe escorria a face, um cheiro de mar assoprado de novidade nostálgica. esteve a mirar esta condição e achou estar próxima da procurada. foi um alívio imediato, e uma esperança que não tinha limite; assim constou num papel.
nunca havia galopado e na manhã anterior montou no cavalo pela primeira vez.
nunca também usara tantos “v”s num parágrafo como neste.

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