quinta-feira, fevereiro 17, 2005

entre as horas do moinho

não me contentam as dúvidas. atravesso os dias contando com duas moedas para driblar os atropelos, uma para cara e outra para coroa.

cara: ligo a vitrola e me ponho a escrever sobre coisas que passeiam pela incompreensão, pois acordo o dia com estranhas questões, vindas tão óbvias pela língua invisível do vento. às vezes, não reconheço a outra língua que responde um conhecimento que me é fora de alcance. torno a jogar com a sorte, uma vez que ninguém fala do vento. esconde, afasta e contorna, e torna...

coroa: ela não diz a verdade, é verdade, tampouco acredita que eu acredite nisso, mas finge como finjo que está tudo bem. logo, não restam dúvidas...

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