quinta-feira, fevereiro 17, 2005

espelho, espelho teu

de longe pareço uma árvore, assim me olho no teu espelho quebrado. recorro à memória de planta, desde a semente que engulo e faz brotar as duras folhas que escondem o meu fruto. sinto uma paisagem artificial invadindo o que penso em dizer ou realizar. pois viro um produto de outro, fragmentado, não condigo à historia de mim escrita, enraizada em que acredito. estarei eu disfarçada? amostras do que queres que eu seja?

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