sábado, janeiro 26, 2008

na véspera da febre,

cantam o lamento das bocas de vênus para salientarem um silêncio,
os personagens dos olhos de vênus para lhe desenharem no espelho.
porque é noite na precisão de vênus.
e no escuro o desejo é imensurável.
como essa ardência da lírica de vênus.
como todo deus.
mas à luz,
cantarão os suculentos sonhos da forma de vênus para não descobrirem-na deserta?
o derrame das espumas de vênus é um grito que se ausenta.

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