um disco tocando na vitrola me lembra as tardes de julho de outrora, o vento correndo pelo quintal e aquele grito frio vindo pela janela... foram os anos que se formaram numa década, em duas, três, e que sem se perceber levaram alguns e trouxeram outros tantos... as ruas e as casas se assemelham ao tempo... a maneira como essas cousas vivem é de um movimento peculiar. o tempo desgasta, invisível aos olhos, diferença que só grita ao espelho ou às fotografias em preto e branco, nas texturas e nos conceitos obsoletos...
ainda penso se existimos para lidar com as lembranças das tardes frias de julho com esta nostalgia impreterível.
ainda penso se existimos para lidar com as lembranças das tardes frias de julho com esta nostalgia impreterível.
nada além do meu desejo anti-horário...
3 comentários:
lembranças em excesso é perigoso. novos acontecimentos precisam de tempo e de espaço presente ou não acontecem. por que sábado, 05 de julho de 2003? eu nao entendi a marcação de data no blog.
paula, isto são somente memórias, palavras (não sobre, mas) do tempo. não confunde, por favor, data com título. uma coisa é hoje, outra coisa é "5 de julho de 2003". não é à toa que se distinguem data e título pelas cores neste sítio.
há outros perigos em certos pré-julgamentos também.
obrigada pela visita...
eu sei que uma coisa é hoje e outra coisa é 5 de julho de 2003. é que eu não entendi que 5 de julho de 2003 fosse um título. eu cheguei a pensar que podia ser um texto escrito em 5 de julho de 2003. desculpa se eu incomodei por ter feito a confusão. ah, o que eu falei são palavras também. beijos.
Postar um comentário