não tenho a mínima idéia para quem escrevo. exagero. talvez haja uma vaga suspeita. para mim, sempre... porém já ultrapassei o diálogo só, já percorri o sentido da expressão, já escrevo o que não sinto mais. não é mesma a coisa. alguém entende: agora a mão é leve, logo tudo pesa em dobro? quem me acha na contradição? alguém me acha, sempre me encontra... que irônico o fato de não poder falar com o mundo pela voz. fazer uma cena verossímil. necessito de que os personagens retornem à vida, vestidos de alma e posição. detesto esperar pelos outros. minhas mãos não agüentam as palavras por muito tempo, elas têm que se abrir, sair, mover algo menos pesado do que estas que discorro sob músicas que latejam o que nenhuma criatura entende...
sexta-feira, julho 11, 2008
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