quinta-feira, novembro 13, 2008

minerva de pecado (ou solo de um eco)

minerva, vieste a passeio na busca de um intelecto, cheirava a tédio todo o percurso.

catavas as saudades e outras poesias entre as horas que te penetravam... mas havia o termo exato para que te confundisse contigo mesma.

foste achar a memória da lógica, contas de subtração na adolescência.
risos deste de nervoso, minerva, cheia de espinhos na consciência.

orientes psicossomáticos vinham a te chamar uma atenção.

pediste silêncio aos teus passos; caíram na sombra da ciência todos os frutos de tanto te elucubrar.

escutou-se o pulsar da imaginação (segredo) em preto e branco, eram contrastes em outra língua.

por um instante, minerva, sentiste encontrar a saída, mas o teu labirinto já se multiplicava...

comum destino este de vagar por estranhas entrelinhas nas quais não se é permitido perscrutar.

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