não adianta chamar que não escuto... ando de um lado para outro na pauta de outra música, tocando um significado qualquer que não interfira em chamado algum. repito a nota, o acorde, a corda...
acorda e pensa. qual foi a fonte de toda essa fantasia? resume-se à vida que queres ter? desconheço a fôrma que te esculpiu para longe e a essa conduta de te desprender. todo mundo vê, mas ninguém acredita que do cheiro teu sobrará outra fantasia, a do acaso e repetidamente se faz a tua ausência. pois te atropelam por demasiada falta de interesse e o que te pensam não existir está ocorrendo em rápida resolução. verdades virtuais são de grande valia quando a natureza dilui-se em sonho.
assim existo como duas, uma que recebe da outra que dá. troco diferentes sentimentos comigo, à noite enquanto durmo, de dia quando dispenso a ilusão. há um remanejo de existência em cada instante que torno infindo. volto a pensar na condição da fonte, inspiração do espelho, que a tudo oculta senão deforma. e grito só amanhã!
não quero esquecer. de todo o resto eu peço permissão para ludibriar-me quanto a este choro. penso em cantar sozinha um trecho do meu eco.
é tanta poeira que as frases em lá se tornam indecisas quanto o sorriso em si... os abraços, na realidade, são de mágica convicção e nenhuma decisão precipitada irá se adequar em dó.
existem verdades dissolvidas entre raciocínios dispersos que mal eu as reconheço... insaciável desejo meu de expressar o que não sei...
sexta-feira, fevereiro 25, 2005
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Um comentário:
que lindas sois vós...
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